Por mais cinzas entre o preto e o branco: a iconicidade de Peirce como possível saída de um pensamento dicotômico

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Título

Por mais cinzas entre o preto e o branco: a iconicidade de Peirce como possível saída de um pensamento dicotômico

Assunto

Peirce, Charles Sanders | Estética

Descrição

Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, Curso de Graduação em Comunicação Social com habilitação em Audiovisual, 2011.

Autor

Silberstein, Emília

Colaborador

Russi-Duarte, Pedro

Direitos

Acesso Aberto

Idioma

Português

Tipo

Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado

Abstract

Este trabalho busca pensar a relação entre sentimento e razoabilidade para além da perspectiva dicotômica que os separa como dois modos antagônicos e intransponíveis. Tendo por base a noção de iconicidade de Charles S. Peirce, como uma possivel mediação entre conhecimento razoável e sensível, esta pesquisa propõe que esforços de categorização não precisam ser encarados como "ranços" do academicismo tradicional e abandonados para se refletir sobre o sentimento dentro da Academia. Para entender o potencial deste conceito, no entanto, é preciso sair da visão estereotipada que o torna um beco sem saida. Achada a saída do beco, a iconicidade peirceana pode trazer reflexões fecundas para os estudos cinematográficos. Sugere-se aqui que esta noção pode dialogar com o conceito de estranhamento de Chklovski, para entender uma arte que nos faz estranhar, que rompe o hábito e nos propõe uma nova visão do que sempre vemos. O preto e branco do filme Pi (dir.: Darren Aronofsky) entra nesta narrativa monográfica como um exercicio de compreender as provocações deste estranhamento; como uma proposta de sair também dos dualismos que costumam imperar em discussões sobre o preto e branco no cinema. | This work attempts to understand the relationship between feeling and rationality beyond the dichotomic perspective that separates them as two antagonistic and insurmountable modes. Building on a foundation Charles S. Peirce's notion of iconicity, as a possible mediation between knowledge acquired through reason and knowledge based on feelings, this study proposes that efforts at categorization don't have to be seen as "sterile" academic exercises and abandoned so we can reflect about feeling within academic boundaries. To understand this concept's potential, however, it's necessary to go beyond the stereotype which makes it a dead end. When a way out of the dead end is found, Peirce's iconicity can bring fertile reflections to cinema studies. This work also aims to discuss how this notion can build a dialogue with Chklovski's concept of estrangement, as a way of understanding a type of art that intrigues us, that breaks habits and proposes a new vision of what are used to seeing. The black and white of the film Pi (dir.: Darren Aronofsky) enters this monographic narrative as an exercise of understanding the provocations of this estrangement, as a possible way out of the usual dualistic debates that haunt discussions about black and white cinema.

Data disponível

07.11.2023

Data de Envio

2011-

Data da Emissão

07.11.2023

Coleção

Referência

Silberstein, Emília, “Por mais cinzas entre o preto e o branco: a iconicidade de Peirce como possível saída de um pensamento dicotômico,” Repositório da Faculdade de Comunicação, acesso em 28 de outubro de 2024, https://repositoriocedoc.fac.unb.br/items/show/43.

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