A Mulher na Diplomacia Brasileira
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Título
A Mulher na Diplomacia Brasileira
Assunto
Diplomacia | Mulher | Machismo | Feminismo | Mercado de Trabalho
Descrição
Projeto Experiental - Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade de Brasília, Faculdade de Comunição, Curso de Graduação em Jornalismo, 1994.
Autor
Deborah Paranhos Velloso
Colaborador
Zélia Leal
Direitos
Acesso Aberto
Formato
PDF
Idioma
Português
Tipo
Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado
Abstract
A luta para que a Diplomacia abrisse definitivamente suas portas para a mulher foi longa e difícil. A primeira mulher a ingressar nos quadros do Itamaraty, em 1918, Maria José de Castro Rebello Mendes, foi também a primeira servidora pública no Brasil. Isso só foi possível através de despacho do ex-Presidente Nilo Peçanha autorizado a inscrição de MariaJosé no concurso de ingresso à carreira diplomática.
O texto do despacho é exemplo do pensamento no ínicio do século: "Não sei se as mulheres desempenhariam com proveito a diplomacia, vide tantos atributos de discrição e competência são exigidos... Se nas monarquias as mulheres podem ser imperatrizes e rainhas, não vejo porque nas repúblicas se lhes feche o ingresso aos cargos administrarivos. Melhor seria, certamente, para o seu prestígio que continuassem a direção do lar, tais são os desenganos da vida pública, mas não há como recusar a sua aspiração, desde que disso careçam, e fiquem provadas suas aptidões". Aceitava-se a mulher, mas não sem uma considerável dose de ceticismo.
O texto do despacho é exemplo do pensamento no ínicio do século: "Não sei se as mulheres desempenhariam com proveito a diplomacia, vide tantos atributos de discrição e competência são exigidos... Se nas monarquias as mulheres podem ser imperatrizes e rainhas, não vejo porque nas repúblicas se lhes feche o ingresso aos cargos administrarivos. Melhor seria, certamente, para o seu prestígio que continuassem a direção do lar, tais são os desenganos da vida pública, mas não há como recusar a sua aspiração, desde que disso careçam, e fiquem provadas suas aptidões". Aceitava-se a mulher, mas não sem uma considerável dose de ceticismo.
Data disponível
08.08.2024
Data de Envio
??.??.1994
Coleção
Referência
Deborah Paranhos Velloso, “A Mulher na Diplomacia Brasileira,” Repositório da Faculdade de Comunicação, acesso em 28 de outubro de 2024, https://repositoriocedoc.fac.unb.br/items/show/284.
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